Histórico
Proposta para Carreira Manutenção da CP
A proposta do SINDEFER para o regulamento de carreiras da C.P. pressupõe a valorização salarial dos seus trabalhadores, que passa por uma alteração da atual tabela indiciária e do tempo de permanência nos índices da mesma. Não é aceitável que na atualidade um trabalhador demore 27 anos a chegar ao topo de carreira, nem que a diferença pecuniária nesse longo trajeto se traduza em pouco mais de 200€, é emergente a retificação desta lacuna para que a empresa possa segurar os seus ativos e possa recrutar quadros mais capazes. A proposta da empresa em criar as duas categorias de Técnico de Material é por nós vista como positiva, porque a mesma vem acrescentar uma possibilidade de progressão na carreira da Manutenção, propomos também a criação de aceleradores de carreira assentes em critérios de meritocracia, mas não descurando uma progressão mais célere para todos.
Rever algumas categorias que com a simbiose dos R.C. da EMEF e da C.P. foi prejudicial, em exemplo o caso dos desenhadores, mas existem mais, que tinham uma expectativa de valorização idêntica aos agora chamados técnicos de manutenção, e que neste momento ficam pelo índice 171, é de todo legítimo a integração dos mesmos na categoria de desenhador projetista.
Os inspetores de segurança, que no tempo da EMEF chamados técnicos de higiene e segurança, e que com a integração viram as suas responsabilidades aumentadas, é de todo legitimo a aspiração à categoria de técnico de segurança e proteção civil.
Os operadores de material, a estagnação da sua carreira no índice 171, e que no presente fazem o seu labor junto aos seus colegas Ex EMEF, com a categoria de técnicos de manutenção e no desempenho das mesmas funções, são castigados por uma clivagem remuneratória que para ser simpático pode-se dizer desmotivante.
Acabar com as assimetrias existentes na empresa e requalificar colaboradores que desempenham funções fora da sua categoria profissional.
A valorização dos técnicos habilitados para tarefas específicas.
Foi por nós referenciado na última reunião presencial a necessidade da empresa subsidiar de uma forma diferenciada tarefas que são consideradas críticas, que fazemos referência de seguida para que possam ser levadas em consideração:
– Técnicos de manutenção afetos a composição de Emergência;
– Técnicos de calibração (Laboratórios internos de calibração);
– Conduzir, manobrar e operar máquinas ou aparelhos fixos ou móveis destinados a transferir, empilhar, elevar ou colocar materiais e equipamentos;
– Efetuar movimentações de material circulante em parque fechado;
– Inspeção visual de rodas;
– Operador de equipamento de ultrassons;
– Controle geométrico de rodados;
– Tornear/reperfilar rodados;
– Trasfega de fluido de equipamentos de refrigeração com fluidos que empobrecem a camada de ozono;
– Recepção qualitativa de equipamentos/materiais,
– Técnicos de ensaios não destrutivos (END); líquidos penetrantes, magnetoscopia e ultrassons;
– Inspetor de soldadura;
– Soldador;
– Preparar, afinar e aplicar betumes, tintas ou outros produtos inflamáveis por processos manuais ou mecânicos, sobre superfícies de diversas obras e diversos materiais;
– Operador de torno de fosso;
– Operador de banco de ensaio de freio;
– Detecção de fugas, recuperação e instalação, bem como a manutenção ou assistência de equipamentos móveis com gases fluorados de efeitos de estufa;
– Detecção de fugas, recuperação e instalação, bem como a manutenção ou assistência de equipamentos fixos com gases fluorados de efeitos de estufa;
– Manutenção, reparação ou assistência de equipamentos de refrigeração de fluidos que empobrecem a camada de ozono;
– Guindasteiro da composição de emergência;
– Ensaios finais ou intermédios.
Nas especializações de técnico de manutenção, propomos a criação da especialização de pintor e de interiorista, já que as mesmas não se enquadram nas especializações existentes para técnico de manutenção, quando somos confrontados com a condição genérica das mesmas podemos constatar sem dificuldade a ausência de algo que seja tangível com a especificidade das especializações já existentes.